Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 17 de 17
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(2): 461-471, Apr.-June 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1340662

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze the prevalence and factors associated with unplanned pregnancy in a Brazilian capital in the Northeast. Methods: a cross-sectional study nested to a hospital birth cohort with a probable sample of 5,110 puerperal women. Associated factors were analyzed using a hierarchical theoretical model in three levels: distal (women's socioeconomic and demographic characteristics), intermediate (reproductive characteristics, maternal habits and BMI), and proximal level (partner's characteristics). Multivariate Poisson regression analysis was performed. Results: the prevalence of unplanned pregnancy was 68.1% (CI95%=66.8-69.4). Multivariate analysis showed association with black skin color/race (PR=1.03; CI95%=1.01- 1.07), mother's age group up to 19 years old (PR=1.09; CI95%=1.06-1.12) and 20 to 24 years old (PR=1.04; CI95%=1.01-1.07), not living with partner (PR=1.09; CI95%=1.07- 1.11), highest number of people in the household: 5 people (PR= 1.10; CI95%=1.08-1.13) and 3 to 4 (PR=1.08; CI95%=1.05-1.10), number of ≥4 children (PR=1.09; CI95%=1.06- 1.13) and 2 or 3 children (PR=1.03; CI95%=1.02-1.05), alcohol consumption (PR=1.03; CI95%=1.01-1.05), malnourished pre-pregnancy BMI (PR=1.03; CI95%=1.01-1.06) and partner's low schooling (5 to 8 years) (PR=1.03; CI95%=1.01-1.07). Prior abortion was inversely associated with planned pregnancy (PR=0.95; CI95%=0.93-0.97). Conclusions: the prevalence of unplanned pregnancy was high and was associated with socioeconomic and demographic characteristics that reflect on the combination of the complex inequalities that impact women and their partners


Resumo Objetivos: analisar a prevalência e fatores associados à gravidez não planejada em uma capital do Nordeste brasileiro. Métodos: estudo transversal aninhado à coorte de nascimento hospitalar com amostra probabilística de 5.110 puérperas. Fatores associados foram analisados utilizando-se modelo teórico hierarquizado em três níveis: distal (caracteristicas socioeconômicas e demográficas da mulher), intermediário(caracteristicas reprodutivas, hábitos maternos e IMC), e nível proximal (características do companheiro). Realizou-se análise de regressão multivariada de Poisson. Resultados: a prevalência de gravidez não planejada foi de 68,1% (IC95%= 66,8-69,4). A análise multivariada mostrou associação com cor/raça preta (RP=1,03; IC95%= 1,01-1,07), faixa etária da mãe até 19 anos (RP=1,09; IC95%= 1,06-1,12) e 20 a 24 anos (RP=1,04; IC95%= 1,01-1,07), não residir com o companheiro (RP=1,09; IC95%= 1,07-1,11), maior o número de pessoas no domicílio: 5 pessoas (RP= 1,10; IC95%= 1,08-1,13) e de 3 a 4 (RP=1,08; IC95%= 1,05-1,10), número de ≥4 filhos (RP=1,09; IC95%= 1,06-1,13) e 2 ou 3 filhos (RP=1,03; IC95%= 1,02-1,05), uso de álcool (RP=1,03; IC95%= 1,01-1,05), IMC pré-gestacional desnutrido (RP=1,03; IC95%= 1,01-1,06) e baixa escolaridade (5 a 8 anos) do companheiro (RP=1,03; IC95%= 1,01-1,07). O aborto prévio associou-se inversamente com gravidez planejada (RP=0,95; IC95%= 0,93-0,97). Conclusões: foi elevada a prevalência de gravidez não planejada, e esteve associada a características socioeconômicas e demográficas que refletem a combinação de complexas desigualdades que impactam mulheres e seus parceiros.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fatores Epidemiológicos , Prevalência , Gravidez não Planejada , Comportamento Materno , Estudos Transversais , Estudos de Coortes , Saúde Reprodutiva
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(2): 581-592, fev. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1153805

RESUMO

Abstract To estimate the prevalence of social participation (exposure) and its association with positive self-assessment of overall health status (SAH) (outcome) among 7,712 Brazilian elderly interviewed in the National Health Survey 2013. A cross-sectional study that used Propensity Score (PS) to improve comparability between the group exposed and no exposed to social participation. Poisson regression was performed to determine the prevalence and association of interest using crude and adjusted by inverse probability of selection of PS. Social participation was reported by 25.1% (CI95%: 23.4-26.9) and was lower among poor older people, who depend on public transportation and live in more precarious contexts. Most did not SAH positively, but the proportion was higher when they had social participation (48.0%; CI95%: 46.0-51.0). There was a positive association of social participation with SAH positive. The association using the adjusted model (PR: 1.15; CI95%: 1.08-1.22) attenuated the estimated in the crude model. Elderly exposed were 15% more likely to provide a positive SAH. Despite low levels in Brazil, there was a positive association between of social participation and SAH, confirming that engagement in such activities provides important gains for the health and quality of life.


Resumo Estimar a prevalência da participação social (exposição) e sua associação com a autoavaliação positiva do estado de saúde (AAS) (desfecho) de 7.712 idosos entrevistados na Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Trata-se de estudo transversal que usou o Escore de Propensão (EP) para melhorar a comparação entre o grupo exposto e não exposto a participação social. Realizou-se regressão de Poisson para determinar a prevalência e associação em estudo com o modelo bruto e ajustado pelo inverso da probabilidade de seleção do EP. A participação social foi referida por 25,1% (IC:95%: 23,4-26,9) e foi menor entre os idosos pobres, que dependem de transporte público e vivem em contextos mais precários. A maioria não avaliou positivamente sua saúde, mas a proporção foi maior quando tem participação social (48,0%; IC95%: 46,0-51,0). Houve associação positiva da participação social com a AAS positiva. A magnitude de associação usando o modelo ajustado (RP: 1,15; IC95%: 1,08-1,22) atenuou a estimada no modelo bruto. Idosos expostos tiveram 15% a mais de chance de referir AAS positiva. Apesar de baixa prevalência no Brasil, houve positiva influência da participação social na avaliação de saúde, confirmando que o engajamento social permite ganhos importantes para a saúde e qualidade de vida.


Assuntos
Humanos , Idoso , Qualidade de Vida , Participação Social , Autoavaliação (Psicologia) , Brasil/epidemiologia , Nível de Saúde , Estudos Transversais
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 12, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1289970

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVES: To estimate the prevalence and factors associated with hesitancy in getting the vaccine against SARS-CoV-2 in Maranhão, Brazil. METHODS: This is a cross-sectional population-based study conducted from October 19 to 30, 2020. The estimates were calculated based on clustering, stratification, and non-response. A three-stage sampling was adopted, considering stratum, census tracts, and domicile. After systematic analysis, thirty sectors were selected in each stratum, totaling 150 sectors. Each sector contained a fixed number of 34 households, thus totaling 5,100 households. One individual within each household (resident for at least six months and aged one year or more) was selected by a simple random sampling. We questioned participants about their vaccination intention. Univariate association between independent variables and the outcome were verified using descriptive analysis (weighted frequencies) and Pearson's chi-square test (p < 0.05). Robust multivariate analysis was performed using a three-level hierarchical model. RESULTS: We found 17.5% (95%CI 16.1-19.1%) of the 4,630 individuals interviewed to report hesitancy to be vaccinated against covid-19. After final model adjustment, vaccination hesitancy was statistically higher among residents of the cities of Imperatriz (24.0%; RP = 1.48; IC95% 1.09-2.02) and municipalities of the Grande Ilha de São Luís (20.7%; RP = 1.34; 95%CI 1.02-1.76), female individuals (19.8%; RP = 1.44; 95%CI 1.20-1.75), older adults (22.8%; RP = 1.79; IC95% 1.30-2.46), evangelicals (24.1%; RP = 1.49; 95%CI 1.24-1.79), and those without reported symptoms (18.6%; RP = 1.24; 95%CI 1.02-1.51). We found no statistical differences for other socioeconomic and demographic characteristics, as well as variables related to the labor market, behaviors, and health conditions of the interviewees. CONCLUSION: The prevalence of vaccine hesitancy in Maranhão and its association with individual, contextual, and clinical factors enable us to identify the groups and contexts of greatest resistance, requiring special attention from public strategies to ensure wide vaccination.


RESUMO OBJETIVOS: Estimar a prevalência e fatores associados à hesitação ao uso da vacina contra o vírus SARS-CoV-2 no Maranhão, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado de 19 a 30 de outubro de 2020. As estimativas consideraram agrupamento, estratificação e não resposta. A seleção da amostra foi realizada em três estágios (estrato, setores censitários e domicílio). Após análise sistemática, em cada estrato foram selecionados trinta setores, totalizando 150 setores, sendo o número de domicílios em cada setor fixado em 34, totalizando 5.100 domicílios e um indivíduo por domicílio (residente pelo menos há seis meses e com um ano de idade ou mais) selecionado por amostra aleatória simples. A intenção de ser vacinado foi questionada aos participantes. Foi realizada análise descritiva (frequências ponderadas) e teste do qui-quadrado de Pearson para verificar associação univariada entre as variáveis independentes e o desfecho (p < 0,05). Realizou-se análise multivariada robusta utilizando-se modelagem hierarquizada em três níveis. RESULTADOS: Foram entrevistados 4.630 indivíduos. A prevalência de hesitação vacinal foi de 17,5% (IC95% 16,1-19,1%). Após ajuste final do modelo, a hesitação vacinal foi estatisticamente maior entre moradores das cidades de Imperatriz (24,0%; RP = 1,48; IC95% 1,09-2,02) e de munícipios da Grande Ilha de São Luís (20,7%; RP = 1,34; IC95% 1,02-1,76), pessoas do sexo feminino (19,8%; RP = 1,44; IC95% 1,20-1,75), idosos (22,8%; RP = 1,79; IC95% 1,30-2,46), pertencentes às religiões de denominação evangélica (24,1%; RP = 1,49; IC95% 1,24-1,79) e entre aqueles sem relato de sintomas (18,6%; RP = 1,24; IC95% 1,02-1,51). Outras características socioeconômicas e demográficas, assim como variáveis relacionadas ao mercado de trabalho, comportamentos e condições de saúde dos entrevistados, não tiveram diferença estatística. CONCLUSÃO: A prevalência de hesitação vacinal no Maranhão e sua associação com fatores individuais, contextuais e clínicos revelam os grupos e contextos mais resistentes e que devem merecer atenção especial das estratégias públicas para garantir a ampla vacinação.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Vacinas , COVID-19 , Brasil , Prevalência , Estudos Transversais , Vacinas contra COVID-19 , SARS-CoV-2
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00093320, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1249419

RESUMO

Abstract: This paper describes the history, objectives and methods used by the nine Brazilian cohorts of the RPS Brazilian Birth Cohorts Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) Common thematic axes are identified and the objectives, baseline periods, follow-up stages and representativity of the population studied are presented. The Consortium includes three birth cohorts from Ribeirão Preto, São Paulo State (1978/1979, 1994 and 2010), four from Pelotas, Rio Grande do Sul State (1982, 1993, 2004 and 2015), and two from São Luís, Maranhão State (1997 and 2010). The cohorts cover three regions of Brazil, from three distinct states, with marked socioeconomic, cultural and infrastructure differences. The cohorts were started at birth, except for the most recent one in each municipality, where mothers were recruited during pregnancy. The instruments for data collection have been refined in order to approach different exposures during the early phases of life and their long-term influence on the health-disease process. The investigators of the nine cohorts carried out perinatal studies and later studied human capital, mental health, nutrition and precursor signs of noncommunicable diseases. A total of 17,636 liveborns were recruited in Ribeirão Preto, 19,669 in Pelotas, and 7,659 in São Luís. In the studies starting during pregnancy, 1,400 pregnant women were interviewed in Ribeirão Preto, 3,199 in Pelotas, and 1,447 in São Luís. Different strategies were employed to reduce losses to follow-up. This research network allows the analysis of the incidence of diseases and the establishment of possible causal relations that might explain the health outcomes of these populations in order to contribute to the development of governmental actions and health policies more consistent with reality.


Resumo: O artigo descreve a história, objetivos e métodos utilizados pelas nove coortes do Consórcio RPS de Coortes de Nascimento. São identificados eixos temáticos comuns, com apresentação dos objetivos, anos de linha de base, fases de seguimento e representatividade das populações de estudo. O Consórcio inclui três coortes de nascimento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 e 2010), quatro de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 e 2015) e duas de São Luís, Estado do Maranhão (1997 e 2010). As coortes provêm de três regiões do Brasil, de três estados diferentes, com importantes diferenças socioeconômicas, culturais e de infraestrutura. As coortes foram iniciadas ao nascer dos participantes, exceto a mais recente em cada município, onde as mães foram recrutadas durante a gestação. Os instrumentos para a coleta de dados foram refinados para aproximar diferentes exposições na primeira infância e a influência, a longo prazo, no processo saúde-doença. Os investigadores das nove coortes realizaram estudos perinatais e depois examinaram o capital humano, saúde mental, nutrição e sinais percursores de doenças crônicas. Um total de 17.636 nascidos vivos foram recrutados em Ribeirão Preto, 19.669 em Pelotas e 7.659 em São Luís. Nas coortes que foram iniciadas durante a gestação, foram entrevistadas 1.400 gestantes em Ribeirão Preto, 3.199 em Pelotas e 1.447 em São Luís. Foram utilizadas diferentes estratégias para reduzir as perdas de seguimento. A rede de pesquisa do Consórcio permite analisar a incidência de doenças e identificar possíveis relações causais que podem explicar os desfechos de saúde nessas populações e contribuir para o desenvolvimento de medidas públicas e políticas de saúde que estejam mais de acordo com as respectivas realidades.


Resumen: El trabajo describe la historia, objetivos y métodos usados por nueve cohortes brasileñas del RPS Consorcio de Cohortes de Nacimiento. Se identificaron los ejes temáticos comunes y los objetivos, así como los periodos de referencia, la presentación del estadio de seguimiento y representatividad de la población estudiada. El consorcio incluye tres cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 y 2010), cuatro de Pelotas, Estado del Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 y 2015), y dos de São Luís, Estado del Maranhão (1997 y 2010). Las cohortes cubren tres regiones de Brasil, de tres estados distintos, con marcadas diferencias socioeconómicas, culturales y de infraestructura. Las cohortes comenzaron con el nacimiento, excepto para la más reciente en cada municipio, donde las madres fueron reclutadas durante la gestación. Los instrumentos para la recogida de datos han sido depurados, con el fin de realizar una aproximación a diferentes exposiciones durante las fases tempranas de la vida y su influencia a largo plazo en el proceso de salud-enfermedad. Se incluyeron a los investigadores de las nueve cohortes, donde se llevaron a cabo estudios perinatales, así como los recursos humanos analizados posteriormente, al igual que la salud mental, nutrición y signos precursores de enfermedades no comunicables. Un total de 17.636 nacidos vivos fueron reclutados en Ribeirão Preto, 19.669 en Pelotas, y 7.659 en São Luís. En los estudios que comenzaron durante el embarazo, 1.400 mujeres embarazadas fueron entrevistadas en Ribeirão Preto, 3.199 en Pelotas, y 1.447 en São Luís. Se usaron diferentes estrategias para reducir pérdidas, con el fin de realizar el seguimiento. Esta red de investigación permite el análisis de la incidencia de enfermedades y el establecimiento de posibles relaciones causales que podrían explicar los resultados de salud de estas poblaciones, con el fin de contribuir al desarrollo de acciones gubernamentales y políticas de salud más consistentes con la realidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Mães , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos de Coortes , Cidades
5.
Trab. educ. saúde ; 18(2): e0025991, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1139768

RESUMO

Resumo Historicamente, a formação de trabalhadores de nível médio para a saúde ocorreu pontualmente, com enfoque no saber-fazer. No contexto da Reforma Sanitária, iniciativas como o 'Projeto de Formação em Larga Escala' impulsionaram a transição para uma compreensão do trabalho técnico crítico-reflexivo, e demandaram um novo modelo de formação de trabalhadores do nível fundamental e médio. O Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde é a mais recente iniciativa de amplo alcance para qualificar o trabalho no Sistema Único de Saúde. Analisou-se o perfil, a inserção no trabalho e a percepção acerca do processo formativo desse Programa de Formação no Maranhão de 404 egressos da Escola Técnica do Sistema Único de Saúde do Maranhão. Identificou-se que: o perfil socioeconômico de egressos parece reproduzir as desigualdades sociais; o processo ensino-aprendizagem foi alinhado às diretrizes do Sistema Único de Saúde, com contradições pedagógicas a considerar; e há dificuldade na fixação dos profissionais formados, expressa pela perda de vínculos, migração para os serviços privados de saúde e para outras áreas alheias à saúde. A qualificação de trabalhadores é complexa, demanda ações articuladas no campo dos projetos político-pedagógicos e da gestão do trabalho, que ultrapassam a ampliação da oferta de vagas em cursos de profissionalização.


Abstract Historically, the training of mid-level health workers has been provided sporadically, with a focus on know-how. Within the context of the Brazilian Sanitary Reform, initiatives such as the 'Large-Scale Training Project' boosted the transition to an understanding of the critical-reflective technical work, and required a new model of training for basic- and mid-level workers. The Mid-Level Professional Training Program is the most recent large-scope initiative to qualify the work in the Unified Health System. We analyzed the profile, the work placement and the perception regarding the training process of this Training Program in the state of Maranhão, Brazil, of 404 graduates from the Technical School of the Unified Health System in Maranhão. We identified that: the socioeconomic profile of the graduates seems to mirror social inequalities; the teaching-learning process was in line with the guidelines of the Unified Health System, with pedagogical contradictions to be considered; and that there is a difficulty in retaining the trained professionals, which is expressed by the loss of ties, and the migration to private health services and to other fields not related to health. The qualification of professionals is complex, requiring actions in the field of political-pedagogical projects and work management projects, which go beyond the extension of the offer of enrollment spots in professionalization courses.


Resumen Historicamente, la formación de trabajadores de nivel medio para la salud ocurrió puntualmente, centrada en el saber hacer. En el contexto de la Reforma Sanitaria Brasileña, iniciativas como el 'Proyecto de Formación en Gran Escala' impulsaron la transición para una comprensión del trabajo técnico crítico-reflexivo, y demandaron un nuevo modelo de formación de trabajadores de los niveles básico y medio. El Programa de Formación de Profesionales de Nivel Medio para la Salud es la más nueva iniciativa de amplio alcance para cualificar el trabajo en el Sistema Único de Salud. Analizamos el perfil, la inserción laboral y la percepción sobre el proceso formativo de ese Programa de Formación en el estado de Maranhão de 404 egresos de la Escuela Técnica del Sistema Único de Salud de Maranhão. Identificamos que: el perfil socioeconómico de los egresos parece reproducir las desigualdades sociales; el proceso de enseñanza-aprendizaje estaba alineado a las directrices del Sistema Único de Salud, con contradicciones pedagógicas a considerar; y que hay una dificultad en la retención de los profesionales formados, expresa por la pérdida de vínculos, y por la migración para los servicios privados de salud y para otras áreas ajenas a la salud. La capacitación de trabajadores es compleja, y demanda acciones articuladas en el campo de los proyectos político-pedagógicos y de la gestión del trabajo que superan la ampliación de la oferta de plazas en cursos de profesionalización.


Assuntos
Humanos , Sistema Único de Saúde , Saúde Pública , Educação Continuada , Mão de Obra em Saúde
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(7): e00164519, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124300

RESUMO

Resumo: O objetivo foi estimar a prevalência de indicadores de saúde de adolescentes em São Luís, Maranhão, Brasil, em 2016. Foram estudadas condições sociodemográficas, hábitos de vida, composição corporal, qualidade do sono, atividade física, habilidade cognitiva e risco de suicídio de 2.515 adolescentes com 18 e 19 anos. Os adolescentes pertencem à coorte de nascimento 1997/1998 ou foram incluídos, retrospectivamente, utilizando-se o banco do SINASC (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos). Os adolescentes eram, principalmente, da classe econômica C (50,1%), 69,5% estudavam, 40,3% trabalhavam e 25,2% não estudavam nem trabalhavam; 60,3% já foram vítimas de assalto e 48,7% tinham pais separados. Apresentaram padrão de consumo nocivo, excessivo ou provável dependência de álcool 19,4%, 19,1% usaram ou estavam usando drogas ilícitas, 53,7% tinham qualidade de sono ruim, 40,8% referiram dor de cabeça frequente, 34,3% declararam tempo de tela por dia maior que cinco horas e 4,1% apresentaram alto risco para suicídio. A prevalência de hipertensão arterial foi de 12% e de obesidade, 6%. As meninas eram mais inativas (80,7%) e apresentaram maior percentual de gordura corporal alto (15,8%) e muito alto (21,5%), já os meninos tiveram maior prevalência de hipertensão arterial (21,2%) e menor prevalência de inatividade física (40,9%). As elevadas prevalências de fatores de risco à saúde aumentam a vulnerabilidade dos adolescentes, expondo estes indivíduos precocemente a fatores que levam ao acometimento cada vez mais cedo de doenças e agravos à saúde.


Abstract: The study aimed to estimate the prevalence of health indicators among adolescents in São Luís, Maranhão State, Brazil, in 2016. The analysis included sociodemographic conditions, life habits, body composition, sleep quality, physical activity, cognitive performance, and suicide risk in 2,515 adolescents 18 to 19 years of age. The adolescents belonged to the 1997/1998 birth cohort or were included retrospectively using the SINASC (Brazilian Information System on Live Births) database. The adolescents were mainly from economic class C (50.1%), 69.5% were in school, 40.3% were working, and 25.2% were neither studying nor working; 60.3% had been robbed, and 48.7% had parents who were separated or divorced; 19.4% showed harmful or excessive alcohol consumption or probable addiction, 19.1% had used or were using illicit drugs, 53.7% reported poor sleep quality, 40.8% reported frequent headaches, 34.3% reported more than five hours of daily screen time, and 4.1% showed high suicide risk. Prevalence of high blood pressure was 12%, and 6% were obese. Girls were more physically inactive (80.7%) and showed greater percentage of high (15.8%) and very high body fat (21.5%), while boys showed greater prevalence of high blood pressure (21.2%) and lower prevalence of physical inactivity (40.9%). High prevalence rates of health risk factors increase the adolescents' vulnerability, exposing these individuals earlier to factors leading to diseases and other health problems.


Resumen: El objetivo fue estimar la prevalencia de indicadores de salud de adolescentes en São Luís, Maranhão, Brasil, en 2016. Se estudiaron condiciones sociodemográficas, hábitos de vida, composición corporal, calidad del sueño, actividad física, habilidad cognitiva y riesgo de suicidio de 2.515 adolescentes con 18 y 19 años. Los adolescentes pertenecían a la cohorte de nacimiento 1997/1998 o se incluyeron, retrospectivamente, utilizando el banco del SINASC (Sistema de Información sobre Nacidos Vivos). Los adolescentes eran, principalmente, de clase económica C (50,1%), un 69,5% estudiaban, un 40,3% trabajaban y un 25,2% no estudiaban ni trabajaban; un 60,3% ya fueron víctimas de asalto y un 48,7% tenían a los padres separados. Un 19,4% presentaron un patrón de consumo nocivo, excesivo o probable dependencia de alcohol, Un 19,1% consumieron o estaban consumiendo drogas ilícitas, un 53,7% tenían una calidad de sueño mala, un 40,8% informaron de dolor de cabeza frecuente, un 34,3% declararon tiempo de TV al día mayor que cinco horas y un 4,1% presentaban un alto riesgo de suicidio. La prevalencia de hipertensión arterial fue de un 12% y de obesidad, 6%. Las niñas eran más inactivas (80,7%) y presentaron un mayor porcentaje de grasa corporal alto (15,8%) y muy alto (21,5%), mientras que los niños tuvieron una mayor prevalencia de hipertensión arterial (21,2%) y menor prevalencia de inactividad física (40,9%). Las elevadas prevalencias de factores de riesgo para la salud aumentan la vulnerabilidad de los adolescentes, exponiendo a estos individuos precozmente a factores que les llevan a sufrir cada vez más pronto enfermedades y problemas de salud.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Saúde do Adolescente , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(11): e00151217, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974582

RESUMO

Resumo: O objetivo deste trabalho foi estimar a peregrinação de gestantes no momento do parto e identificar os fatores associados a essa peregrinação em duas cidades brasileiras. Estudo seccional, aninhado à coorte de nascimento BRISA, cuja amostra foi composta por 10.475 gestantes admitidas nas maternidades selecionadas por ocasião do parto em São Luís (Maranhão) e Ribeirão Preto (São Paulo). Entrevistas foram realizadas utilizando-se questionários que continham variáveis sociodemográficas e relacionadas ao parto. Utilizou-se modelagem hierarquizada, e calculou-se o risco relativo utilizando regressão de Poisson. A peregrinação foi mais frequente em São Luís (35,8%) que em Ribeirão Preto (5,8%). Em São Luís, foram fatores associados à maior peregrinação: ser primípara (RR = 1,19; IC95%: 1,08-1,31) e ter escolaridade menor que 12 ou mais anos de estudo. Entretanto, ter 35 anos ou mais (RR = 0,65; IC95%: 0,54-0,84) foi fator associado à menor peregrinação. Em Ribeirão Preto, peregrinaram com maior frequência as gestantes cujos partos foram de alto risco (RR = 2,45; IC95%: 1,81-3,32) e com idade gestacional inferior a 37 semanas (RR = 1,93; IC95%: 1,50-2,50). No entanto, partos com idade gestacional igual ou acima de 42 semanas foi um fator associado à menor peregrinação (RR = 0,57; IC95%: 0,33-0,98). Nas duas cidades, gestantes pobres peregrinaram com maior frequência, e sem garantia de que seriam atendidas, mesmo dentre as que realizaram o pré-natal. O estudo evidenciou ausência da garantia de acesso universal e equânime e reafirmou a desigualdade de acesso à assistência ao parto entre as regiões brasileiras.


Abstract: The objectives of this study were to estimate the involuntary pilgrimage by women in labor in search of childbirth care and to identify factors associated with this endeavor in two Brazilian cities. This was a cross-sectional study nested in the BRISA birth cohort, whose sample consisted of 10,475 women admitted to the selected maternity hospitals for delivery in São Luís (Maranhão State) and Ribeirão Preto (São Paulo State). Interviews were held with questionnaires that contained sociodemographic and obstetric variables. Hierarchical modeling was used, and relative risk was calculated with Poisson regression. Involuntary pilgrimage during labor was more frequent in São Luís (35.8%) than in Ribeirão Preto (5.8%). In São Luís, factors associated with pilgrimage were: first pregnancy (RR = 1.19; 95%CI: 1.08-1.31) and schooling less than 12 complete years. However, age 35 years or older (RR = 0.65; 95%CI: 0.54-0.84) was associated with less pilgrimage. In Ribeirão Preto, such trekking for obstetric care was more frequent in women with high-risk pregnancies (RR = 2.45; 95%CI: 1.81-3.32) and those with gestational age less than 37 weeks (RR = 1.93; 95%CI: 1.50-2.50). Meanwhile, delivery with gestational age equal to or greater than 42 weeks was associated with less pilgrimage (RR = 0.57; 95%CI: 0.33-0.98). In both cities, poor women had to trek more in search of childbirth care and had no guarantee of care, even for those who had received prenatal care. The study revealed the lack of guarantee of universal and equitable access and highlighted the unequal access to childbirth care between Brazil's major geographic regions.


Resumen: El objetivo de este trabajo fue estimar los desplazamientos largos de gestantes en el momento del parto e identificar los factores asociados a estos desplazamientos en dos ciudades brasileñas. Se trata de una investigación seccional, encajada en la cohorte de nacimiento BRISA, cuya muestra estuvo compuesta por 10.475 gestantes, admitidas en las maternidades seleccionadas para dar a luz en São Luís (Maranhão) y Ribeirão Preto (São Paulo). Las entrevistas se realizaron utilizando cuestionarios que contenían variables sociodemográficas y relacionadas con el parto. Se utilizó un modelado jerarquizado, y se calculó el riesgo relativo utilizando la regresión de Poisson. Los desplazamientos fueron más frecuentes en São Luís (35,8%) que en Ribeirão Preto (5,8%). En São Luís, los factores asociados a mayores desplazamientos fueron: ser primípara (RR = 1,19; IC95%: 1,08-1,31) y contar con una escolaridad menor a 12 o más años de estudio. Sin embargo, tener 35 años o más (RR = 0,65; IC95%: 0,54-0,84) fue un factor asociado a menores desplazamientos. En Ribeirão Preto, se desplazaron con mayor frecuencia las gestantes cuyos partos fueron de alto riesgo (RR = 2,45; IC95%: 1,81-3,32) y con una edad gestacional inferior a 37 semanas (RR = 1,93; IC95%: 1,50-2,50). Sin embargo, los partos con una edad gestacional igual o por encima de las 42 semanas fue un factor asociado a un menor desplazamiento (RR = 0,57; IC95%: 0,33-0,98). En las dos ciudades, las gestantes pobres se desplazaron con mayor frecuencia, y sin garantía de que serían atendidas, incluso entre quienes realizaron seguimiento prenatal. El estudio evidenció la inexistencia de garantías de acceso universal y ecuánime a la salud y reafirmó la desigualdad de acceso en la asistencia al parto entre regiones brasileñas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Centros de Assistência à Gravidez e ao Parto/estatística & dados numéricos , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Maternidades/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Características de Residência , Métodos Epidemiológicos , Tocologia
8.
Cad. saúde pública (Online) ; 33(5): e00007916, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839715

RESUMO

Este estudo analisou os efeitos do ganho de peso gestacional e do aleitamento materno na retenção de peso pós-parto. Foram acompanhadas 2.607 mulheres da coorte de nascimento BRISA. As variáveis utilizadas foram idade, situação socioeconômica, paridade, índice de massa corporal pré-gestacional, ganho de peso gestacional, duração do aleitamento materno, tempo de acompanhamento após o parto e retenção de peso pós-parto. Foi utilizada modelagem de equações estruturais que permitiu avaliar os efeitos totais, diretos e indiretos das variáveis explicativas na retenção de peso pós-parto. Aumento de um desvio padrão do ganho de peso gestacional correspondeu a um aumento significativo de 0,49 desvio padrão da retenção de peso pós-parto (p < 0,001). Aumento de um desvio padrão da duração do aleitamento materno correspondeu à diminuição média de 0,10 desvio padrão da retenção de peso pós-parto (p < 0,001). Independente do índice de massa corporal pré-gestacional, o ganho de peso gestacional é fator de risco, e a duração do aleitamento materno é fator protetor para a retenção de peso pós-parto.


This study analyzed the effects of gestational weight gain and breastfeeding on postpartum weight retention. The study followed 2,607 women from the BRISA cohort. The variables were age, socioeconomic status, parity, pre-gestational body mass index, gestational weight gain, duration of maternal breastfeeding, length of postpartum follow-up, and postpartum weight gain. Structural equation modeling was used to evaluate the total, direct, and indirect effects of the explanatory variables on postpartum weight retention. An increase of one standard deviation in gestational weight gain corresponded to a significant increase of 0.49 standard deviations in postpartum weight retention (p < 0.001). An increase of one standard deviation in duration of breastfeeding corresponded to mean decrease of 0.10 standard deviations in postpartum weight retention (p < 0.001). Independently of pre-gestational BMI, gestational weight gain is a risk factor and duration of breastfeeding is a protective factor against postpartum weight retention.


Este estudio analizó los efectos de la ganancia de peso gestacional y de la lactancia materna en la retención del peso posparto. Se siguió a 2.607 mujeres de la cohorte de nacimiento BRISA. Las variables utilizadas fueron edad, situación socioeconómica, paridad, índice de masa corporal pre-gestacional, ganancia de peso gestacional, duración de la lactancia materna, tiempo de seguimiento tras el parto y retención de peso posparto. Se utilizó un modelo de ecuaciones estructurales que permitió evaluar los efectos totales, directos e indirectos de las variables explicativas en la retención del peso posparto. El aumento del desvío patrón de la ganancia de peso gestacional correspondió a un aumento significativo de 0,49 del desvío patrón de la retención de peso posparto (p < 0,001). El aumento de un desvío patrón de la duración de la lactancia materna correspondió a la disminución media de 0,10 del desvío patrón de la retención de peso posparto (p < 0,001). Independientemente del índice de masa corporal pre-gestacional, la ganancia de peso gestacional es un factor de riesgo, y la duración de la lactancia materna es un factor protector para la retención del peso posparto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Aleitamento Materno , Aumento de Peso/fisiologia , Período Pós-Parto/fisiologia , Sobrepeso , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Índice de Massa Corporal , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Fatores Etários
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(1): e00078515, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-839625

RESUMO

Abstract: The factors associated with physical violence against pregnant women were analyzed in a cross-sectional study of 1,446 pregnant women from a prenatal cohort who were interviewed in 2010 and 2011 in São Luís, Brazil. In the initial model, socioeconomic status occupied the most distal position, determining sociodemographic factors, social support and the behavioral factors that ultimately determined physical violence, which was investigated as a latent variable. Structural equation modeling was used in the analysis. Pregnant women who were from more disadvantaged backgrounds (p = 0.027), did not reside with intimate partners (p = 0.005), had low social support (p < 0.001) and had a high number of lifetime intimate partners (p = 0.001) reported more episodes of physical violence. Low social support was the primary mediator of the effect of socioeconomic status on physical violence. The effect of marital status was mainly mediated by a high number of lifetime intimate partners.


Resumo: Foram analisados fatores associados à agressão física contra gestantes, em um estudo transversal com uma amostra de 1.446 mulheres de uma coorte pré-natal, entrevistadas em 2010 e 2011 em São Luís, Maranhão, Brasil. No modelo inicial, o nível socioeconômico ocupou a posição mais distal, determinando os fatores sociodemográficos, de apoio social e comportamentais, que por vez determinavam a violência física, investigada enquanto variável latente. A análise usou modelagem de equações estruturais. O relato de mais episódios de violência física esteve associado estatisticamente ao nível socioeconômico mais baixo (p = 0,027), não residir com parceiro (p = 0,005), apoio social baixo (p < 0,001) e alto número de parceiros na vida (p = 0,001). Apoio social baixo apareceu como o principal mediador do efeito do nível socioeconômico sobre a violência física. O efeito do estado conjugal foi mediado principalmente pelo número de parceiros na vida.


Resumen: Se analizaron factores asociados a la agresión física contra embarazadas, en un estudio transversal con una muestra de 1.446 mujeres de una cohorte prenatal, entrevistadas en 2010 y 2011 en São Luís, Maranhão, Brasil. En el modelo inicial, el nivel socioeconómico ocupó la posición más distal, determinando los factores sociodemográficos, de apoyo social y comportamentales, que a su vez determinaban la violencia física, investigada como variable latente. El análisis usó modelos de ecuaciones estructurales. El relato de más episodios de violencia física estuvo asociado estadísticamente al nivel socioeconómico más bajo (p = 0,027), no residir con pareja (p = 0,005), apoyo social bajo (p < 0,001) y alto número de parejas en la vida (p = 0,001). El apoyo social bajo apareció como el principal factor del efecto del nivel socioeconómico sobre la violencia física. El efecto del estado conyugal fue medido principalmente por el número de parejas en la vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adulto , Apoio Social , Gestantes , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Modelos Teóricos
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(11): e00086915, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-828388

RESUMO

This study focused on the association between physical activity in the second trimester of pregnancy and adverse perinatal outcomes: low birth weight (LBW), preterm birth (PTB), and intrauterine growth restriction (IUGR). The study used a sample from the BRISA cohort, São Luís, Maranhão State, Brazil, which included women with singleton pregnancy, gestational age from 22 to 25 weeks confirmed by obstetric ultrasound performed at < 20 weeks, and re-interviewed in the first 24 hours postpartum (n = 1,380). Level of physical activity was measured by the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), short version, categorized as high, moderate, and low. A directed acyclic graph (DAG) was used to identify minimum adjustment to control confounding. High physical activity was not associated with LBW (RR = 0.94; 95%CI: 0.54-1.63), PTB (RR = 0.86; 95%CI: 0.48-1.54), or IUGR (RR = 0.80; 95%CI: 0.55-1.15). The results support the hypothesis that physical activity during pregnancy does not result in adverse perinatal outcomes.


Investigou-se a associação entre atividade física durante o segundo trimestre gestacional e os desfechos perinatais adversos: baixo peso ao nascer (BPN), nascimento pré-termo (NPT) e restrição de crescimento intrauterino (RCIU). Foi utilizada amostra da coorte BRISA, São Luís, Maranhão, Brasil, que incluiu mulheres com gravidez única, idade gestacional de 22 a 25 semanas confirmada por ultrassonografia obstétrica realizada com < 20 semanas, reentrevistadas nas primeiras 24 horas após o parto (n = 1.380). O nível de atividade física foi medido pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta, e categorizado em alto, moderado e baixo. Gráfico acíclico direcionado (DAG) foi utilizado para identificar ajuste mínimo para o controle de confundimento. Nível alto de atividade física não foi associado ao BPN (RR = 0.94; IC95%: 0,54-1,63), NPT (RR = 0,86; IC95%: 0,48-1,54) ou RCIU (RR = 0,80; IC95%: 0,55-1,15). Os resultados fortalecem a hipótese de que a prática de atividade física na gestação não parece resultar em desfechos adversos ao nascimento.


Se investigó la asociación entre actividad física durante el segundo trimestre gestacional y los desenlaces perinatales adversos: bajo peso al nacer (BPN), nacimiento pretérmino (NPT) y restricción de crecimiento intrauterino (RCIU). Se utilizó una muestra de la cohorte BRISA, São Luís, Maranhão, Brasil, que incluyó mujeres con un embarazo único, edad gestacional de 22 a 25 semanas, confirmada por ultrasonografía obstétrica realizada con < 20 semanas, reentrevistadas en las primeras 24 horas tras el parto (n = 1.380). El nivel de actividad física fue medido por el Cuestionario Internacional de Actividad Física (IPAQ), versión corta, y categorizado en alto, moderado y bajo. El gráfo acíclico dirigido (DAG) se utilizó para identificar un ajuste mínimo para el control de confusores. Un nivel alto de actividad física no se asoció al BPN (RR = 0,94; IC95%: 0,54-1,63), NPT (RR = 0,86; IC95%: 0,48-1,54) o RCIU (RR = 0,80; IC95%: 0,55-1,15). Los resultados fortalecen la hipótesis de que la práctica de actividad física en la gestación no parece resultar en desenlaces adversos al nacimiento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Adulto Jovem , Recém-Nascido de Baixo Peso , Exercício Físico , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Retardo do Crescimento Fetal/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido , Resultado da Gravidez , Fatores de Risco , Idade Gestacional , Nascimento Prematuro/etiologia , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia
11.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 15(3): 325-335, jul.-set. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-761663

RESUMO

Estimar a prevalência e investigar os fatores associados ao hábito de fumar de gestantes na cidade de São Luís, Maranhão.Métodos:estudo de corte seccional em amostra de 5212 gestantes assistidas em onze hospitais de São Luís em 2010. Informações sobre hábito de fumar e características socioeconômicas, demográficas, de saúde reprodutiva e hábitos de vida foram obtidos utilizando questionário padronizado. Estimativa da prevalência e cálculo de odds ratio (OR), com seus respectivos Intervalos de Confiança de 95 por cento (IC95 por cento ), foram obtidos em um modelo de regressão logística. Os dados foram analisados no programa estatístico STATA 12.0.Resultados:a prevalência do hábito de fumar na gravidez foi 4,1 por cento (IC95 por cento:3,55-4,64). Os fatores associados ao hábito de fumar foram: ausência de religião (OR=1,58; IC95 por cento:1,11-2,26); não ter companheiro (OR=1,66; IC95 por cento:1,15-2,38); as categorias 2 a 4 partos (OR=2,25; IC95 por cento:1,54-3,29) e cinco partos ou mais (OR=2,50; IC95 por cento :1,23-5,05); 0 a 3 consultas pré-natais (OR=2,75; IC95 por cento :1,74- 4,34); classe econômica D/E (OR=2,75; IC95 por cento:1,22- 6,19); e consumo de álcool (OR=7,61; IC95 por cento :5,50- 10,55).Conclusões:a prevalência do hábito de fumar foi baixa. Houve redução do tabagismo em São Luís de 5,9 por cento , em 1997/98, para 4,1por cento , no presente estudo. É necessário que intervenções mais enfáticas sejam dirigidas às gestantes com os fatores de vulnerabilidade encontrados...


To estimate the prevalence and investigate the factors associated with smoking among pregnant women in the city of São Luís, Maranhão.Methods:a cross-sectional study was carried out with a sample of 5,212 pregnant women attending eleven hospitals in São Luís in 2010. Information on smoking and socio-economic, demographic, reproductive health and lifestyle characteristics were obtained using a standardized questionnaire. The prevalence was estimated and the odds ratio (OR) calculated, with respective confidence intervals of 95 percent (CI95 percent), using a logistic regression model. The data were analyzed using the STATA 12.0 software package.Results:the prevalence of smoking during pregnancy was 4.1percent (CI95 percent :3.55-4.64). The factors associated with smoking were: lack of religion (OR=1.58; CI95 percent :1.11-2.26); not having a partner (OR=1.66; CI95 percent :1.15-2.38); having had 2 to 4 births (OR=2.25; CI95 percent :1.54-3.29) or five births or more (OR=2.50; CI95 percent :1.23-5.05); 0 to 3 prenatal consultations (OR=2.75; CI95 percent :1.74-4.34); economic class D/E (OR=2.75; CI95 percent :1.22-6.19); and alcohol consumption (OR=7.61; CI95 percent :5.50- 10.55).Conclusions:the prevalence of smoking was low. There was a reduction in smoking in São Luís from 5.9 percent , in 1997/98, to 4.1percent in the present study. More emphatic interventions should be directed at pregnant women with the identified risk profile...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Classe Social , Consumo de Bebidas Alcoólicas , Gestantes , Fumar/epidemiologia , Demografia , Brasil , Estudos de Coortes , Saúde Reprodutiva
12.
Cad. saúde pública ; 31(7): 1437-1450, 07/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-754049

RESUMO

The objective of this study was to analyze changes in perinatal health in two birth cohorts started in 1997/1998 and 2010, respectively, in São Luís, Maranhão State, Brazil. A total of 2,493 live born infants were included in 1997/1998 and 5,166 in 2010. Low birth weight (LBW) rate did not change (8.5% in 1997/1998 and 8.6% in 2010). Preterm birth (PTB) rate also remained stable (13.2% in 1997/1998 and 13% in 2010). Teenage deliveries and births to single mothers decreased. Maternal schooling and prenatal care coverage increased. Intrauterine growth restriction (IUGR) decreased from 13.3% to 10.6% (p < 0.001). The perinatal mortality rate decreased from 36.6 to 20.7 per 1,000 (p < 0.001) and the infant mortality rate (IMR) dropped from 28.5 to 12.8 per 1,000 (p < 0.001). The cesarean rate increased from 34.1% to 47.5% (p < 0.001). In conclusion, despite favorable changes in socio-demographic, behavioral, and health service factors and decreasing rates of IUGR and perinatal and infant mortality, LBW and PTB remained stable, while the cesarean rate increased.


O objetivo deste estudo foi analisar as mudanças na saúde perinatal em duas coortes de nascimento realizadas em 1997/1998 e 2010, em São Luís, Maranhão, Brasil. Um total de 2.493 nascidos vivos foi incluído em 1997/1998 e 5.166 em 2010. A taxa de baixo peso ao nascer (BPN) não se modificou (8,5% em 1997/1998 e 8,6% em 2010). A taxa de nascimento pré-termo (NPT) também permaneceu estável (13,2% em 1997/1998 e 13% em 2010). Nascimentos em adolescentes e em mulheres sem companheiro decresceram. A escolaridade materna e a cobertura do pré-natal aumentaram. A taxa de restrição de crescimento intrauterino (RCIU) diminuiu de 13,3% para 10,6% (p < 0,001). A taxa de mortalidade perinatal foi reduzida de 36,6 para 20,7 por mil (p < 0,001) e a taxa de mortalidade infantil diminuiu de 28,5 para 12,8 por mil (p < 0,001). A taxa de cesárea (TC) aumentou de 34,1% para 47,5% (p < 0,001). Apesar das mudanças favoráveis nas variáveis sociodemográficas, comportamentais e de serviços de saúde e da redução nas taxas de RCIU, mortalidade perinatal e infantil, as taxas de BPN e NPT permaneceram estáveis, enquanto a TC aumentou.


El objetivo de este estudio fue analizar los cambios de la salud perinatal en dos cohortes de nacimiento realizadas en 1997/1998 y 2010 en São Luís, Maranhão, Brasil. Un total de 2.493 niños nacidos vivos fueron incluidos en 1997/1998 y 5.166 en 2010. La tasa de bajo peso al nacer (BPN) no cambió (8,5% y 8,6%). La tasa del nacimiento prematuro (TNP) también se mantuvo estable (13,2% y 13%). Los nacimientos entre adolescentes y madres solteras disminuyeron. La escolaridad de la madre y la cobertura de atención prenatal aumentaron. La tasa de restricción del crecimiento intrauterino (RCIU) se redujo de un 13,3% a un 10,6% (p < 0,001). La tasa de mortalidad perinatal disminuyó de 36,6 a 20,7 por mil (p < 0,001), y la tasa de mortalidad infantil (TMI) se redujo de 28,5 a 12,8 por mil (p < 0,001). La tasa de cesárea (TC) aumentó de 34,1% a 47,5% (p < 0,001). A pesar de los cambios favorables en factores sociodemográficos, de conducta y de servicios de salud, y de la reducción de RCIU, mortalidad perinatal e infantil, las tasas de BPN y el PTB se mantuvieron estables, mientras que la TC aumentó.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Gravidez , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Cesárea/estatística & dados numéricos , Idade Gestacional , Indicadores Básicos de Saúde , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido Prematuro , Programas Nacionais de Saúde , Resultado da Gravidez , Complicações na Gravidez/mortalidade , Fatores Socioeconômicos
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(2): 629-640, fev. 2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-705397

RESUMO

Objetivou-se avaliar a utilização dos serviços de saúde bucal (SSB) e fatores associados nos municípios com mais de 100 mil habitantes do Maranhão. A amostra de base populacional incluiu 1214 crianças e 1059 adultos. Estimaram-se razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson hierarquizada, segundo modelo teórico de Andersen. Mais de 91% das crianças e 71,9% dos adultos não utilizaram os SSB nos seis meses anteriores à entrevista. Dos que utilizaram 48,5% foram atendidos no SUS. Procedimentos preventivos foram mais frequentes que os curativos. Em crianças e adultos fatores predisponentes, facilitadores e de necessidade explicaram o uso de SSB. Em crianças, idade > 2 anos (RP = 5,29), maior escolaridade do chefe da família (RP = 2,37), > 6 consultas pré-natais (RP = 1,69) e necessidade de tratamento dentário (RP = 9,54) associaram-se ao maior uso dos SSB. Nos adultos, maior uso associou-se à maior escolaridade (RP = 2,26), classe econômica A/B (RP = 1,38), autopercepção da saúde boa/muito boa (RP = 1,72) e necessidade de tratamento (RP = 18,25). A utilização dos SSB não é universal, nem equânime e há deficiência na atenção integral, pois serviços de maior complexidade são utilizados por poucos. Menor número de consultas pré-natais parece ser preditor da não utilização dos SSB por crianças.


The scope of this study was to evaluate the use of oral health services (OHS) and related factors in municipalities with more than 100,000 inhabitants in Maranhão, Brazil. It was a population-based sample including 1214 children and 1059 adults. Prevalence ratios (PR) were estimated by hierarchical Poisson regression in accordance with Andersen's theoretical model. Over 91% of children and 71.9% of adults had not used the OHS in the six months prior to the interview. Of those who did, 48.5% were attended in the Unified Health System (SUS). Preventive were more frequent than curative procedures. In children and adults, predisposing, facilitating and need-based factors explained the use of OHS. Children aged >2 years (PR=5.29), with greater schooling of the head of the household (PR=2.37), e"6 prenatal visits (PR=1.69) and dental treatment needs (PR=9.54) were associated with greater use of the OHS. In adults, use was associated with greater schooling (PR=2.26), economic class A/B (PR=1.38), self-perceived health as good/very good (PR=1.72) and need for treatment (PR=18.25). The use of the OHS is neither universal nor equitable and there are deficiencies in comprehensive care, as few people use the more complex services. Fewer prenatal visits appear to be a predictor of non-use of the OHS by children.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Serviços de Saúde Bucal , Brasil , Estudos Transversais
14.
Cad. saúde pública ; 29(8): 1583-1594, Ago. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-684645

RESUMO

The aim of this study was to investigate the association between mental health and physical inactivity in 1,447 pregnant women in the second trimester of pregnancy. Subjects answered the short version of the International Physical Activity Questionnaire. Symptoms of depression and anxiety, and stress levels were assessed using the Center for Epidemiological Studies Depression Scale, the Beck Anxiety Inventory and the Perceived Stress Scale, respectively. The rate of physical inactivity was low (39.8%). The prevalence rates of symptoms of severe depression and severe levels of anxiety were 28.8% and 16.9%, respectively. The average perceived stress score was 24.9. An association was found between physical inactivity and not living with a partner (OR = 1.28), having a manual occupation (OR = 0.71) and, unexpectedly, normal and low levels of anxiety (OR = 1.46 and OR = 1.44, respectively). No association was observed between physical inactivity and symptoms of severe depression and perceived stress. It is plausible to assume that the majority of physical activity practiced by these women was attributable to housework or occupation which may in turn be associated with high levels of anxiety.


O objetivo do estudo foi analisar a associação entre indicadores de saúde mental e a inatividade física em amostra com 1.447 mulheres no 2º trimestre gestacional, que responderam ao Questionário Internacional de Atividade Física - versão curta, à Escala de Rastreamento Populacional para Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos, à Escala de Ansiedade de Beck e à Escala de Estresse Percebido. A taxa de inatividade física foi baixa (39,8%), sintomas depressivos graves estiverem presentes em 28,8% da amostra e nível de ansiedade intensa em 16,9%. O escore médio de estresse percebido foi de 24,9. Não residir com companheiro (RP = 1,28), função ocupacional manual (RP = 0,71) e, ao contrário do esperado, níveis de ansiedade normal (RP = 1,46) e leve (RP = 1,44) apresentaram associação com a inatividade física. Não houve associação entre estresse e sintomas de depressão com a inatividade física. É possível que nas mulheres desta amostra uma parcela importante da atividade física esteja ligada a atividades domésticas ou laborais, que poderiam estar associadas a maiores níveis de ansiedade.


El objetivo del estudio fue analizar la asociación entre la salud mental y la inactividad física en 1.447 mujeres, durante el segundo trimestre del embarazo, que respondieron al Cuestionario Internacional de Actividad Física -versión corta, la Escala de Depresión del Centro de Estudios Epidemiológicos, la Escala de Ansiedad de Beck y la Escala de Estrés Percibido. La tasa de inactividad fue baja (39,8%), síntomas depresivos graves estaban presentes en un 28,8% de la muestra y el nivel de ansiedad intensa en un 16,9%. La puntuación media de estrés percibido fue de 24,9. No vivir en pareja (RP = 1,28), función manual de trabajo (RP = 0,71) y, contrariamente a lo esperado, nivel de ansiedad leve (PR = 1,46) y mínimo (PR = 1,44) mostraron asociación con la inactividad física. No fue encontrada ninguna asociación entre el estrés percibido y los síntomas de la depresión con la inactividad física. Es posible que en las mujeres de la muestra una porción significativa de la actividad física esté relacionada a las actividades domésticas o de empleo, que podrían estar asociadas con mayores niveles de ansiedad.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Ansiedade/epidemiologia , Depressão/epidemiologia , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Comportamento Sedentário , Estresse Psicológico/epidemiologia , Ansiedade/psicologia , Brasil/epidemiologia , Depressão/psicologia , Métodos Epidemiológicos , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Fatores Socioeconômicos , Estresse Psicológico/psicologia
15.
Rev. bras. epidemiol ; 16(1): 146-156, mar. 2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674793

RESUMO

Prevalências de desnutrição e excesso de peso em menores de cinco anos e sua associação com fatores socioeconômicos, sanitários e demográficos foram estimadas nos seis maiores municípios do Maranhão, em 2006/2007. Por meio de inquérito domiciliar por amostragem 1.214 crianças menores de cinco anos foram aleatoriamente selecionadas. Foi utilizada amostragem por conglomerados em dois estágios, representativa dos seis municípios maranhenses com mais de cem mil habitantes. Foram aplicados questionários padronizados para as mães ou responsáveis pelas crianças e aferidos peso e estatura. Para classificação da desnutrição foram utilizados os pontos de corte < - 2 escores z pelos indicadores peso para idade, peso para estatura e estatura para idade. Para a classificação do excesso de peso foram considerados > +2 escores z, de acordo com o indicador peso para estatura, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde. Pelo índice peso para idade a prevalência de desnutrição foi de 4,5%, pelo índice estatura para idade 8,5% estavam com desnutrição pregressa e pelo índice peso para estatura 3,9% encontravam-se com desnutrição atual, enquanto 6,7% apresentavam excesso de peso. Crianças de famílias chefiadas por mulheres apresentaram menores prevalências de desnutrição (Razão de Prevalências = 0,4). Variáveis socioeconômicas não estiveram associadas à desnutrição ou ao excesso de peso. Recebimento de benefício do programa bolsa família não foi associado à desnutrição ou excesso de peso. A prevalência de desnutrição infantil foi baixa, mas o excesso de peso foi mais prevalente do que a desnutrição. Não foi detectada desigualdade social em relação à desnutrição em crianças menores de cinco anos, sugerindo evolução favorável no sentido de maior equidade.


Prevalences of malnutrition and overweight among children under five years and its association with socioeconomic, demographic and health indicators were estimated for the six largest municipalities of Maranhão, in 2006/2007. By means of a household survey, a sample of 1214 children under five years of age was randomly selected. Two-stage cluster sampling was used, representing the six municipalities of Maranhão with over one hundred thousand inhabitants. Standardized questionnaire was administered to mothers or guardians and trained personnel measured weight and height or length. For classification of malnutrition cutoff points of <-2z scores for weight-for-age, weight-for-length/height and length/height-for-age were used. Overweight was considered when weight for heithg was > +2 z score, following World Health Organization guidelines. By weight-for-age malnutrition prevalence was 4.5, by length/height-for-age 8.5% were stunted and by the weight-for-length/height 3.9% were malnourished (wasting), while 6.7% were overweight. Children of families headed by women had lower prevalence of malnutrition (prevalence ratio=0.4). Socioeconomic variables were not associated with malnutrition or overweight. Participation in money transfer programs from the government was not associated with malnutrition or overweight. The prevalence of malnutrition was low, but being overweight was more prevalent than malnutrition. Social inequality was not detected in relation to malnutrition in children under five years of age, suggesting a favorable trend towards greater equity.


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Sobrepeso/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Cidades , Desnutrição/epidemiologia , Prevalência , Fatores de Risco , Saúde da População Urbana
16.
Cad. saúde pública ; 28(7): 1381-1393, jul. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-638732

RESUMO

We used body mass index (BMI) and waist circumference (WC) as fat indicators to assess whether perinatal and early adulthood factors are associated with adiposity in early adulthood. We hypothesized that risk factors differ between men and women and are also different when WC is used for measuring adiposity as opposed to BMI. We conducted a longitudinal study based on a sample of 2,063 adults from the 1978/1979 Ribeirão Preto birth cohort. Adjustment was performed using four sequential multiple linear regression models stratified by sex. Both perinatal and early adulthood variables influenced adulthood BMI and WC. The associations differed between men and women and depending on the measure of abdominal adiposity (BMI or WC). Living with a partner, for both men and women, and high fat and alcohol intake in men were factors that were consistently associated with higher adulthood BMI and WC levels. The differences observed between sexes may point to different lifestyles of men and women, suggesting that prevention policies should consider gender specific strategies.


Utilizou-se o índice de massa corporal (IMC) e a circunferência de cintura (CC) para avaliar se alguns fatores perinatais e da vida adulta se associam com adiposidade na vida adulta jovem. Trabalhou-se com a hipótese de que os fatores de risco diferem entre homens e mulheres e também são diferentes quando a CC é utilizada como medida de adiposidade em vez do IMC. Realizou-se estudo longitudinal baseado em 2.063 pessoas da coorte de nascimentos de 1978/1979 de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Foi feito ajuste sequencial em quatro modelos de regressão linear múltipla, estratificados por sexo. Tanto variáveis do início da vida como atuais interferiram no IMC e na CC. As associações foram diferentes para homens e mulheres, e também quando se considerou o IMC ou a CC. Homens e mulheres que vivem com companheira(o) e homens que têm consumo elevado de gordura e álcool apresentam maiores valores de IMC e de CC. As diferenças encontradas podem apontar para estilos de vida diferentes de homens e mulheres, sugerindo que as políticas de prevenção também precisam traçar estratégias diferenciadas segundo gênero.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Adiposidade/fisiologia , Índice de Massa Corporal , Circunferência da Cintura , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Obesidade/epidemiologia , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Relação Cintura-Quadril
17.
Rev. baiana saúde pública ; 34(3)jul-set. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-592251

RESUMO

Este estudo analisou fatores associados à realização de consulta médica pelos adultos, por meio de estudo transversal com 1.059 pessoas na faixa etária de 20 a 59 anos. Utilizou dados amostrais de inquérito populacional realizado em outubro 2006 a fevereiro 2007, nos municípios de São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar, Timon, Codó, Caxias do estado do Maranhão. Foram calculadas razões ajustadas de prevalência e intervalos de confiança de 95 porcento, utilizando-se regressão de Poisson. Consulta médica nos últimos 15 dias foi a variável dependente e fatores socioeconômicos renda familiar mensal, escolaridade, beneficiário de plano de saúde, demográficos sexo, idade e cor da pele, uso de medicamentos, automedicação, cobertura pelo Programa de Saúde da Família PSF e autoavaliação do estado de saúde, as independentes. As razões de prevalência mostraram que referir morbidade e possuir plano de saúde aumentaram a probabilidade de consulta. A automedicação apresentou alta prevalência e associou-se negativamente ao desfecho. Entretanto, dos que referiram morbidade, 78,3 porcento não consultaram, sugerindo barreiras de acesso. Não houve associação com as variáveis idade, sexo, cor da pele, uso de medicamento, escolaridade e renda familiar, assim como cobertura pelo PSF, o que sugere dificuldade de acesso até na atenção básica. A autoavaliação do estado de saúde não mostrou associação.


The objective was to analyze factors associated to heath services use by adults. A cross-sectional study comprising 1,059 people, age-group 20 to 59 with sample data of health surveys carried on from September 2006 to February 2007, in São Luís, São José de Ribamar, Imperatriz, Timon, Codó and Caxias, municipalities of Maranhão State, Brazil. Demographic, socioeconomic, health needs and doctor consultation in last 15 days were studied. Adjusted prevalence ratios and 95 percent confidence intervals were calculated using Poisson regression. The dependent variable was doctor consultation in the last 15 days and the independent variables were socioeconomic factors family monthly income, level of education and health plan coverage, demographic factors gender, age and race, use of medication, self-medication, self-reported morbidity, PSF coverage, health self assessment. Adjusted prevalence showed that self- reported morbidity and having health care plan increased the probability of consultation. Self-medication showed high prevalence and had a negative association to the outcome. Nevertheless, from the people with self-reported morbidity 78.3 percent did not have a consultation, which suggests an access barrier. Gender, skin color, age, use of medication, level of education, family monthly income, and PSF coverage did not have an association with health services use, which suggests an access barrier in basic care. Health self assessment not show an association in this study.


Este estudio examinó los factores asociados a la realizacion de visitas médicas por parte de adultos, a través de un estudio transversal con 1.059 personas de 20 a 59 años. Se utilizaron datos de la muestra de un cuestionario poblacional realizado de Octubre de 2006 a febrero de 2007, en las ciudades de Sao Luis, Imperatriz, Sao José de Ribamar, Timón, Codó, Caxias, del estado de Maranhão. Se calcularon las tasas ajustadas de prevalencia e intervalos de confianza del 95 por ciento, utilizando la regresión de Poisson. La variable dependiente fue la consulta médica en los últimos 15 días y la independiente, los factores socioeconómicos ingreso familiar, escolaridad y el beneficiario del plan de salud, demográficas sexo, edad y color de la piel), el uso de medicinas, automedicación, la cobertura del Programa del Salud PSF y la auto-evaluación del estado de salud. Razones de prevalencia muestran que referirse a morbilidad y poseer planes de salud han aumentado la probabilidad de consulta. La automedicación presentó una alta prevalencia y se asoció negativamente con el resultado. Sin embargo, aquellos que reportaron la morbilidad, el 78,3 por ciento no se consultaron, lo que sugiere barreras de acceso. No hubo asociación con las variables edad, sexo, raza, uso de medicinas, escolaridad e ingreso familiar así como la cobertura por el PSF, lo que sugiere la dificultad de acceso a la atención básica. La auto-evaluación de estado de salud no mostró asociación.


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Coleta de Dados , Morbidade , Estratégias de Saúde Nacionais , Assistência Ambulatorial , Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA